Mexeu com uma, mexeu
com todas!
Nesta semana, a notícia
do afastamento do ator global José Mayer, chocou a sociedade. Segundo o próprio
galã das novelas admitiu, há cerca de quase um ano, ele vinha assediando uma
figurinista no set de filmagens. O estopim, se deu quando Mayer, publicamente,
xingou a mulher de “vaca”, isto, após acariciar, sem permissão, suas partes
íntimas.
Ao receber a denúncia da
assediada, não apenas a alta direção da TV Globo, assim como, grande parte de
seus atores e funcionários, pelas redes sociais, através da campanha “Mexeu com uma, mexeu com todas”, se
mobilizaram para repudia tal atitude. O movimento ganhou as ruas! Gente de
todas as classes, se solidarizou com a funcionária desrespeitada.
Em nota, o ator veio a
público, reconheceu seu erro. Em suas desculpas, declarou fazer parte de uma
antiga geração de machistas... Sim, ele tem razão. Infelizmente, o machismo
predomina desde os tempos bíblicos, teimando em reduzir a figura feminina, a um
mero objeto de satisfação sexual masculino e ao serviço doméstico.
Em tempos onde a
própria sociedade vulgariza o feminino, segundo a bíblia, a mulher é um ser
humano, criada a imagem e semelhança de Deus, o complemento do homem, sua
metade; dotada de inteligência e sentimentos, um “vaso frágil”, a ser respeitado, protegido, amado e amparado por
todo e qualquer homem.
Segundo a analogia
bíblica, enquanto provedor e cabeça, cabe ao homem, compreender o valor da
mulher, não como sua adversária, escrava ou um SER a ele inferior ou superior,
mas, sua auxiliadora. Jesus, mestre por excelência, foi o primeiro homem a
enfatizar a dignidade da mulher, quebrando barreiras religiosas e culturais
para elevá-la à categoria humana!