quinta-feira, 6 de abril de 2017


Mexeu com uma, mexeu com todas!

      Nesta semana, a notícia do afastamento do ator global José Mayer, chocou a sociedade. Segundo o próprio galã das novelas admitiu, há cerca de quase um ano, ele vinha assediando uma figurinista no set de filmagens. O estopim, se deu quando Mayer, publicamente, xingou a mulher de “vaca”, isto, após acariciar, sem permissão, suas partes íntimas.
      Ao receber a denúncia da assediada, não apenas a alta direção da TV Globo, assim como, grande parte de seus atores e funcionários, pelas redes sociais, através da campanha “Mexeu com uma, mexeu com todas”, se mobilizaram para repudia tal atitude. O movimento ganhou as ruas! Gente de todas as classes, se solidarizou com a funcionária desrespeitada.
      Em nota, o ator veio a público, reconheceu seu erro. Em suas desculpas, declarou fazer parte de uma antiga geração de machistas... Sim, ele tem razão. Infelizmente, o machismo predomina desde os tempos bíblicos, teimando em reduzir a figura feminina, a um mero objeto de satisfação sexual masculino e ao serviço doméstico.  
       Em tempos onde a própria sociedade vulgariza o feminino, segundo a bíblia, a mulher é um ser humano, criada a imagem e semelhança de Deus, o complemento do homem, sua metade; dotada de inteligência e sentimentos, um “vaso frágil”, a ser respeitado, protegido, amado e amparado por todo e qualquer homem.  
        Segundo a analogia bíblica, enquanto provedor e cabeça, cabe ao homem, compreender o valor da mulher, não como sua adversária, escrava ou um SER a ele inferior ou superior, mas, sua auxiliadora. Jesus, mestre por excelência, foi o primeiro homem a enfatizar a dignidade da mulher, quebrando barreiras religiosas e culturais para elevá-la à categoria humana!