sexta-feira, 17 de março de 2017


Os pranteadores...

      Segundo a Bíblia, ao chegar a casa de Jairo, um dos líderes da sinagoga, Jesus não apenas encontra a filha daquele homem morta, o principal motivo de sua visita, mas, também, um grupo de pranteadores... Antes de realizar o milagre, devolvendo a vida àquela que estivera morta, o Senhor repreende e pede a saída daqueles religiosos... Por que?  (Mc 5:38-40)
    Nos tempos bíblicos, os pranteadores, do grego “alalazo”, também conhecidos como os “lamentadores”, eram, em sua maioria, religiosos especialistas em chorar derrotas, segundo os historiadores, havia profissionais contratados para este fim; chorar e lamentar perdas e catástrofes, principalmente, a morte de pessoas ou a derrota de exércitos.
       Ao longo da história, a igreja convive com pranteadores, gente religiosa, que vive lamentando perdas e decretando a morte do corpo de Cristo. Não! Para estes, a igreja não está viva, mas, morta, perdeu o seu sabor e a sua luz, deixou de ser um lugar de festa e alegria espiritual, de novos nascimentos, tornou-se um deserto de lamúrias e queixas...
         Os pranteadores enxergam a vida, o Reino de Deus e a igreja, pelo ângulo negativo, enaltecendo a perda e a morte de uns, deixando de lado a vida, as vitórias e o avanço da grande maioria. Interessante... No texto em questão, eles choram a dor, ao mesmo tempo, sorriem na incredulidade, com a chegada e a promessa da ressurreição por parte de Jesus.  (Mc 5:40)
            Sim, a igreja não é formada por gente perfeita, mas, ao contrário da afirmação dos pranteadores, não está destruída ou morta; a igreja, assim como o seu Senhor, vive! A igreja de Jesus, mesmo em meio a perseguições, desistências, divisões, mau testemunho e frieza por parte de alguns, sobrevive, vitoriosa, cumprindo o IDE há espera do seu noivo!  

quinta-feira, 9 de março de 2017



O Poder do Silêncio

            A vida moderna é um grande desafio para àqueles que desejam ouvir o som dos seus próprios corações. Vivemos no agito das nossas agendas, na correria em atender as demandas da vida, isto, enquanto pais ou mães de família, trabalhadores, estudantes, comprometimentos que acarretam estresses, angústias, esvaziamentos nas relações, etc.
            Parar? Jamais! Na modernidade, lutamos contra o tempo, buscando estar em vários lugares ao mesmo tempo, seja fisicamente, seja virtualmente, abrindo mão do “toque”, do olhar nos olhos, pela frieza da informática, traduzida pela tela do computador e, principalmente, do aparelho celular.
            Nesta semana, por questões de saúde, fui forçado a parar... Então... Descobri que o mundo continuava a girar, mesmo na minha ausência! Com intensa dor e, naturalmente, falta de sono, por duas ou três noites, da janela da sala de casa, enquanto todos dormiam, descansando de mais um dia intenso, eu me vi cercado pelo silêncio... E como ele faz bem a alma...
            O silêncio nos faz refletir sobre o essencial e o banal; como visto no início do texto, abre o caminho por onde, outra vez, ouvimos o nosso coração bater, o nosso homem interior “gritar”, como se indagasse: “Para onde estamos caminhando?” Então... Deixamos de ouvir as “vozes” externas e passamos a ouvir a nossa voz, como também, a voz de Deus...
            Segundo o salmista, “aquietai-vos...” (Sl 46:10)  O silêncio nos leva pra perto de nós, nos possibilita uma viagem introspectiva, isto é, examinamos os nossos sentimentos, avançamos na busca por maturidade e respostas que não estão do lado de fora, mas, dentro de cada um de nós. Assim como Jesus pelos montes, fiquemos em silêncio na presença do Pai.

sábado, 4 de março de 2017



O Poder da Cruz

    Ele era simplesmente imbatível! Ano após ano, quebrava todos os recordes nas piscinas universitárias americanas... Um verdadeiro campeão! Especialista em saltos ornamentais, antes de subir ao trampolim, costumava molhar os dedos dos pés na água à borda da piscina, sempre o fazia, um ritual que o acompanhou ao longo de toda a sua vitoriosa carreira.
      Em meio a uma palestra para jovens estudantes, quando perguntado sobre o porquê molhar os dedos dos pés antes de saltar, assim revelou para surpresa geral: “Certa vez, ao subir ao trampolim para um treino à noite, percebi que, ao abrir os braços, minha sombra formava uma cruz na parede; pensativo, eu desci, percebendo depois que a piscina estava vazia...”
       Com o silêncio no auditório, o campeão continuou: “Quando criança, minha mãe me falava sobre Jesus e o seu imensurável amor demonstrado na Cruz; eu cresci e segui meu caminho... Naquela noite, caso eu saltasse, estaria morto. Então, me ajoelhei à beira daquela piscina, confessei meus pecados e entreguei meu coração à Cristo”.
      Aquela palestra foi interrompida pela atuação do Espírito Santo. Percebendo a oportunidade de evangelizar, continuou o nadador: “Desde aquela noite, antes de saltar, passo os dedos dos pés na água, agradecendo a Deus por ela estar lá, me esperando, na piscina, pois sei que o Senhor poupou minha vida pelo poder que exala da cruz vazia”.
       Sim, a cruz continua vazia, dela fluiu e continua fluindo, pela fé, o poder sobrenatural do amor de Deus. Nela, Jesus nos ama, aceita e perdoa, nos esperando de braços abertos; o seu amor é real, ELE deseja transformar a sua vida, sempre vivendo através de você!  Em Cristo, Deus tem um plano a ser cumprido, uma história a ser escrita em nossos corações.