A Democracia de
Barrabás
Segundo a constituição
vigente em nosso país, vivemos em um regime social onde o poder de livre
escolha e decisão emana do povo e para o povo, onde cada cidadão tem o direito
legal de defender e propagar seus pensamentos e ideais nas esferas políticas,
civis e religiosas. No Brasil o estado é
laico, isto é, leigo e neutro, sem poder de interferência.
A palavra “Democracia” vem do grego “demokratia” significando, literalmente,
demo = povo e kratos = Poder. Baseada na administração das “Polis”, isto é,
cidades da antiga Grécia, o governo democrático garantia a sociedade o direito
a voz, ao voto, ao livre pensamento, enfim, as decisões sociais que visavam o
benefício de todos, o bem estar comum.
Ao estudarmos a
história do povo de Israel registrada nas páginas do Antigo Testamento Bíblico,
perceberemos que a Democracia substitui a Teocracia, antigo regime que pautava
suas decisões pelo governo de Deus através da palavra de seus profetas. Sim,
eis o grande conflito, ao invés de “Teos”
temos “Demos”, ou seja, ao invés de
Deus temos o povo no poder!
Ao ignorar a palavra de
Deus e centrar o governo no homem, o regime democrático corre um sério risco.
Segundo a Bíblia, orientado pelos partidos políticos religiosos, o povo foi
capaz de absolver Barrabás e condenar Jesus; sim, no exercício da democracia o
povo optou pelo prisioneiro e abandonou o justo a sua própria sorte! (Mt 27:16-21)
Ao longo da história
nenhum regime político esteve imune a grandes erros. A Monarquia, a República,
o Socialismo, enfim, a própria Democracia representam um sistema que, à luz da
Bíblia, é decaído e imperfeito. Um povo
cujo governo não mais pertence a Deus, pode continuar aplaudindo o prisioneiro
e crucificando o justo... Oremos!
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