Ao contrário do que muitos imaginam
a ciência e a fé nem sempre foram “inimigas”, aliás, nunca deveriam ser. Até a
idade média, período em que a religião católica exercia grande influência na
política, na educação e na sociedade em geral, o estudo de Teologia era
disciplina obrigatória nos principais cursos de medicina.
Com o advento da Renascença em
meados do sec. XIV o pensamento medieval dá lugar ao humanismo, isto é, na
prática o conceito teocêntrico (Deus e a igreja
no centro) dá lugar
ao antropocêntrico (o homem no
centro) momento
em que a voz da religião enfraquece, a teologia deixa a universidade secular e
a ciência é alçada ao patamar de destaque.
Com a chegada do Iluminismo na
França no Sec. XVII, pensadores como Voltaire, Montesquieu e Rousseau
influenciaram a Europa enaltecendo a razão e a ciência acima da fé; no chamado “Século
das Luzes” estava aberto o abismo entre a ciência e a fé, um litígio causado
pela filosofia e, principalmente, pela busca do poder.
Em meio a crise entre entre
filosofia e ciência de um lado e religião católica e fé do outro, sob a batuta
de Lutero e Calvino eclode a Reforma Protestante na Europa a partir da Alemanha
no Séc. XVI. Com o surgimento da fé cristã protestante, apesar de pequena,
houve uma reaproximação entre ciência e fé, onde a razão dava lugar a
Escritura!
Segundo a Bíblia Deus é o Criador,
não só dos homens, mas também da terra e de tudo o que nela há! (Sl 24:1)
Portanto, ao invés de adversária a ciência deve andar não acima, mas ao lado da
fé, sendo também instrumento de cura para os homens criados pelo ETERNO em sua
semelhança. Eu creio na ciência porque primeiro
creio em Deus!
Nenhum comentário:
Postar um comentário